A grande comoção que implicou para a Europa o período revolucionário francês e as guerras napoleónicas deu lugar, no século XIX, a uma reação das monarquias absolutas - Áustria, Prússia e Rússia - que se coligaram na Santa Aliança para restabelecer a ordem do Antigo Regime.
No entanto, a Revolução Francesa lançara as bases das ideias reformistas e liberais que já não iriam desaparecer. Ao desejo de substituir o despotismo por regimes constitucionais, juntou-se o despertar dos nacionalismos. Os povos adquiriram uma consciência de unidade e destino que consolidou o patriotismo nos estados já formados. O nacionalismo estendeu-se às antigas colónias, que se revoltaram contra as metrópoles e se tornaram nações independentes através de guerras de emancipação.
EMSE EDAPP - A Idade Moderna II.Lisboa: Cofina Media, 2016, pp. 88-89; 116-117
HISTÓRIA E CULTURA
ARTES
ARTISTAS
VÍDEOS
-
Tempo
- 1814-1905. Da batalha de Waterloo à
Exposição dos Fauves.
-
Espaço - A
Europa das Linhas Férreas. Domínio das
linhas férreas e as indústrias.
-
Local -
A Gare. Espaço de confluência e de
divulgação.
-
Biografia -
O engenheiro Gustave Eiffel (1832- 1923).
A rutura do ferro.
-
Acontecimento -
A 1.ª Exposição Universal (Londres,
1851). A apologia da máquina, do ferro e das novas tecnologias. O recuo dos
saberes tradicionais.
-
Síntese 1 -
O indivíduo e a natureza. A natureza como
refúgio.
-
Síntese 2 -
Nações e utopias. As utopias e as
críticas sociais e políticas.
-
O
Romantismo: o passado enquanto refúgio. A arquitetura revivalista.
-
A
arte romântica: o triunfo da emoção. Aspetos do Romantismo em Portugal.
-
O
Realismo: um novo olhar sobre o real.
-
O
Impressionismo: sensações óticas. Para além do Impressionismo.
-
Pintura
e escultura em Portugal (1851-1900).
-
A
Europa em 1900: arquitetura do ferro e Arte Nova.
-
Arquitetura
do Ferro e Arte Nova em Portugal.
Páginas 140 a 205
Aprendizagens essenciais
-
Analisar
o contributo do ferro e do progresso técnico e tecnológico, associados à
Revolução Industrial e à Revolução dos Transportes para as transformações
sociais e culturais.
-
Compreender
a obra do Engenheiro Gustave Eiffel e o seu significado na transformação da
arquitetura deste período.
-
Reconhecer
a Gare como local simbólico da cidade oitocentista, dinamizador do espaço
urbano e ponto de confluência de gentes e ideias.
-
Compreender
o recuo dos saberes tradicionais neste contexto de progresso técnico, a
apologia da máquina e o desenvolvimento das indústrias.
-
Compreender, nesta conjuntura de rutura, a sedução que o passado
mitificado da Idade Média exerceu sobre os românticos, conduzindo ao
aparecimento das arquiteturas revivalistas.
-
Localizar as origens do romantismo: França, Alemanha e Inglaterra.
-
Analisar a pintura romântica – o triunfo da emoção e da exaltação do eu
à arte pela arte – explicando a sua evolução em Portugal.
-
Contextualizar o realismo e o impressionismo, relacionando-os com uma
recusa do romantismo e com novas formas de apropriação do real, influenciadas,
entre outras realidades, pelo advento da fotografia.
-
Contextualizar o neoimpressionismo (divisionismo) e o
pós-impressionismo.
-
Identificar especificidades da pintura e da escultura em Portugal no
século XIX.
-
Compreender a rutura com o passado provocada pela arquitetura do ferro
e pela arte nova, ressaltando as principais características de ambas e
reconhecendo a importância dessas expressões artísticas em Portugal.