Não sem razão, o século XVII é o século de Descartes mas também do Santo Oficio, de Galileu e da Contra-Reforma: não admira, pois, que a cultura artística se desenvolva de forma tão tumultuosa ou seja classificada de «barroca», no sentido de uma arte alterada por deformações intelectuais ou decorativas, à procura de efeitos gratuitos. A crítica moderna mitigou porém o sentido negativo do termo «barroco», até lhe reconhecer uma autêntica validade no plano da fantasia e da invenção.
Terisio Pignatti. Pintura: das origens aos fins do século XVIII
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