ATHENA XXI
O pensamento torna o real harmonioso e gera beleza idealizada.
Ana Santos
aluna ES Cacilhas-Tejo, 2014-2015
[…] Cada cidade metia mãos à obra de reconstruir a sua catedral, querendo-a mais
gloriosa, mais vasta ainda, mais alta, mais luminosa do que as vizinhas. Estes
monumentos eram o orgulho da cidade.
O seu
florescimento testemunha a prosperidade urbana, e testemunha também a má
consciência dos ricos, que pensavam resgatar-se oferecendo para a reconstrução
da igreja-matriz uma parte dos seus ganhos. Mas testemunha, sobretudo, o poder
e o orgulho dos dirigentes da Igreja Secular. [...]
Dominando
com os seus pináculos o amontoado de casebres que era a cidade, a catedral
ostentava o poder soberano de que o corpo eclesiástico se julgava investido.
Georges Duby (1997). A Idade Média:
1160-1320 in: História Artística da Europa, vol. 1, p. 81. Lisboa, Quetzal.
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